quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Quando Pontremoli (Itália) vem a Londrina (Brasil)

da esquerda para a direita:- Daniel Faconti Bungart (neto), Simone Novais Bungart (neta), Irinéa Biral Faconti, Antonio Faconti, Paolo Bissoli, Leonilda Faconti Bungart (filha), Michael Novaes Bungart (bisneto) e Michael Faconti Bungart (neto). 
Nesta foto também estão registradas quatro gerações da famíla Faconti:- Antonio (pai), Leonilda (filha), Michael (neto) e Michael Novaes (bisneto)
Londrina, 15 novembro de 2012



Esta é uma boa história e aconteceu no ano de 2012. Dois professores e historiadores da imigração pontremolesa no mundo,- Paolo Bissoli e Caterina Rapetti - não conseguiam achar nada da história de Adeodato Faconti no Brasil.

Como havíamos feito a cidadania italiana, a nossa documentação de domicílio estava em Pontremoli, mas dava como endereço no Brasil a cidade de Botucatu (local de nascimento) e não de Londrina, e assim, eles não conseguiam me encontrar, pois já não havia, de anos, contato com Botucatu.

Ai, a Alexandra (Alê) foi morar na Italia, em 2010, e ao estabelecer residência em outra cidade, seus documentos em Pontremoli foram mexidos, e os funcionários da prefeitura avisaram o Paolo, que um descendente do Faconti estava residindo na Itália. Ele entrou em contato com a prefeitura (Comune) de lá, e como a cidade era pequena e todos se conheciam, passaram o celular da Alê para o Paolo que este entrou em contato com ela lá, e assim me acharam aqui! (É lógico que este é só um resumo)

Eles estavam já programando uma viagem para o Brasil para visitar a Associação de São Paulo e Botucatu, e imediatamente incluíram a cidade de Londrina, para conhecer este que vos fala! Ficaram conosco pouco tempo, mas foi um dos encontros mais emocionantes da minha vida.

Eles traziam a cidade do meu pai até mim. Conversando, trocando documentos, fotos... pude conhecer um pouco mais da terra do meu pai e agora estamos tentando preencher as lacunas da sua (e nossa) história.  Eles tinham muito conhecimento da família Varoli (da minha mãe), mas poucas informações sobre meu pai, e agora juntos vamos conseguir mais informações.

A visita de Paolo e Caterina encheram meu coração de alegria. Infelizmente nunca tive a oportunidade de visitar nem a cidade, nem o país do meu pai, porém agora, existe uma ponte que liga estas duas cidades. Uma ponte feita de amizade, lembranças, e-mails, fotografias, documentos.... Uma ponte que liga o passado ao presente e espero sinceramente que o presente ao futuro.....

Pontremoli estará sempre no meu coração e agora Londrina também estará no coração de pelo menos dois pontremoleses.






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